Carreta que oferece atendimento gratuito e exames para hanseníase chega em Alta Floresta

Carreta que oferece atendimento gratuito e exames para hanseníase chega em Alta Floresta

A Carreta Novartis da Saúde está percorrendo o estado do Mato Grosso oferecendo atendimento gratuito e exames para hanseníase, além de esclarecer dúvidas da população sobre a doença infecciosa crônica e curável que causa, sobretudo, lesões de pele e danos aos nervos. Mato Grosso é o estado com mais casos de hanseníase no Brasil.

Em 2017, mais de três mil pacientes foram diagnosticados com a enfermidade¹. A doença já deveria estar erradicada, mas atinge cerca de 30 mil pessoas no país ao ano².  O Brasil está em segundo lugar no ranking de países com novos casos de hanseníase³, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). A doença tem cura e o tratamento é oferecido gratuitamente no SUS.  Nos dias 19 e 20 de setembro, a Carreta estará em Alta Floresta com atendimento gratuito à comunidade. Na sequência, a Carreta vai percorrer municípios como Paranaíta, Nova Bandeirantes, Colider, Itaúba, Diamantino, Rosário D'Oeste, Primavera do Leste, Novo São Joaquim, Água Boa, Canarana e Cocalinho. 

Desde 2009, a Novartis possui a Carreta da Saúde, um caminhão itinerante, com cinco consultórios e um laboratório, que percorre todo o Brasil no combate à hanseníase. Atua em parceria com o Ministério da Saúde, com apoio do CONASS (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e do CONASEMS (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), buscando a erradicação da doença até 2020. Os tratamentos medicamentosos para a hanseníase também são doados pela Novartis à Organização Mundial da Saúde (OMS). 

A hanseníase, comumente conhecida como lepra, é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, que lesiona os nervos periféricos e reduz a sensibilidade da pele. Geralmente, o distúrbio ocasiona manchas esbranquiçadas em áreas como mãos, pés e olhos, mas também podem afetar o rosto, as orelhas, nádegas, braços, pernas e costas.

Apesar de não ter cura, o tratamento é capaz de controlar a doença e bloquear a transmissão da bactéria para indivíduos de convívio próximo.

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