Rede Estadual: Retorno às aulas presenciais se dará por pressão e irresponsabilidade do Governo Mauro Mendes

Rede Estadual: Retorno às aulas presenciais se dará por pressão e irresponsabilidade do Governo Mauro Mendes

Retorno às aulas presenciais se dará por pressão e irresponsabilidade do Governo Mauro Mendes

Assembleia do Sintep/MT delibera por manter o estado de greve e fiscalização e denúncia sobre as falácias do governo quanto a situação das escolas

Os trabalhadores da educação decidiram por retornar às aulas presenciais com estudantes, apesar do quadro de risco de contágio, da falta de infraestrutura e do medo de morte. A pressão exercida pelo governador de Mato Grosso, com apoio de órgãos como Ministério Público e Assembleia Legislativa do estado, colocam os profissionais numa situação extrema. A categoria deliberou por manter o estado de greve e uma agenda de mobilização e acompanhamento incisivo sobre a situação sanitária nas escolas.
 
A deliberação foi pela criação de comitês de fiscalização sanitária nas unidades escolares nos municípios. Serão formulados dossiês que ajudarão a relatar a falta de profissionais para manter a escola higienizada, as péssimas condições de infraestrutura para o trabalho profissionais e presença dos estudantes. “Permanecemos em alerta e insistimos que a decisão do governo é irresponsável e desumana. Estamos com baixa taxa de imunização e o risco de contagio ainda é grande, o que coloca em risco a vida das crianças”, destacou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.
 
De acordo com os apontamentos feitos pelos profissionais, o governo omite os fatos reais sobre a estrutura das escolas. Os levantamentos dos trabalhadores da educação apontam que não existe estrutura adequada para receber os estudantes. O quadro de contaminação é alto, e Mato Grosso registrou a liderança nacional no quadro de contaminação pela Covid-19. “O quadro de contaminação e mortes que ocorrerem a partir de amanhã será fruto do descaso e da irresponsabilidade do governo”, destaca o dirigente do Sintep/MT.  
 
Na assembleia ficou definida uma agenda de enfretamentos e mobilizações a começar no dia 18 de agosto, com a paralisação nacional. Mato Grosso reforça o debate contra o desmonte da Educação a faz a avaliação sobre a situação da pandemia com a volta às aulas. A programação terá também nos dias 28 e 29 um novo Conselho de Representantes, onde o debate aprofunda o resultado da volta às aulas presenciais. “Faremos nova reunião para avaliação da situação nas escolas e não descartamos o movimento grevista diante da ação truculenta do governo”, afirma o presidente do Sintep/MT.

Fonte: Assessoria/Sintep-MT

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