A CONTA GOTAS CIDADE DOS 300 ANOS É VACINADA! Por Helena Maria Bortolo

A CONTA GOTAS CIDADE DOS 300 ANOS É VACINADA! Por Helena Maria Bortolo

 

A CONTA GOTAS CIDADE DOS 300 ANOS É VACINADA!

   A pandemia, que para muitos foi e ainda é considerada coisa pequena, assola implacavelmente o território brasileiro ceifando mais de trezentas mil vidas e, infelizmente, com altíssima possibilidade de avançar para além das quinhentas mil. Em terras cuiabanas, o massacre já levou centenas e centenas de vidas, deixando pra trás famílias enlutadas, sonhos despedaçados e planos interrompidos.    No início, uma voz forte  em defesa da vida e de uma cidade humanizada, quase desafiadora, apontava do sétimo andar  algumas luzes na imensa nuvem de incertezas. Mas com a chegada do inverno seco, discretas festas de final de ano, carnaval virtual, chuvas de março, semana santa fúnebre e, principalmente os fortes ventos   oriundos do planalto central, os munícipes estão  sentindo  inúmeras dificuldades para auscultar aqueles sons de outrora. Bem  provável que tal motivo  corresponde à  mudança de timbre  do locutor ou ainda em função  das reais preocupações  da Covid -19.     Neste misto de tristeza e alegria, a capital mato-grossense completa nesta semana, precisamente no dia  8 de abril, 302 anos de existência e se destaca em âmbito nacional com um número de mortes bem superior às cidades do seu porte e a vacina tão esperada, oferecida a conta gotas à população.   Mas quão inconcebível assistir a pequenez, a negligência, a morosidade e a vaidosa disputa de decretos entre o gestor da capital e do chefe do poder executivo do estado, é ainda constatar  a omissão nociva da maioria dos legisladores das casas de leis e dos vacilos propositais das cortes constituídas.   Não bastasse tamanha hipocrisia, muitos se atropelam no cenário político para se colocarem na melhor posição ao lado do genocida Jair Messias Bolsonaro. Enquanto isso, diante da inoperância dos gestores e do mortífero inimigo invisível, o povo, feito gado no matadouro, padece silenciosamente nas enfermarias dos hospitais.    A indignação é tamanha que um nó está entalado na garganta de milhares de homens e mulheres,  e os seus pés forçadamente atados ao necessário isolamento. Mas com resiliência e um coração regado de esperança acreditam que dias melhores virão.    Assim como as mulheres de Jerusalém corajosamente testemunharam a morte e ressurreição do Messias Nazareno e se apressaram em contar para toda a Galiléia o mistério salvífico, nós, militantes da educação e de outras tantas agremiações, temos por obrigação  resguardar nossas vidas e dos outros e, depois da vacina para todos, sairemos às ruas, vielas, praças e em todos os cantos da cidade para gritar bem alto  que um outro país pode ressurgir e a vida em abundância  triunfar.    Por ora, nosso clamor deve ser reproduzido cotidianamente sem cessar nos fios virtuais em que estamos universalmente conectados.              

                                                                        FORAAAAAAA      BOLSONAROOOOOO!!!! 

Helena Maria Bortolo é secretaria geral do Sintep Subsede de Cuiabá

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